(Para Diogo de Lima)
O poema é estado gestação,
Cresce por dentro...
Vagarosamente
Cá dentro
A matéria
bruta
e o
intangível
Transfiguram-se.
Por
inaptidão
(das
terminações nervosas)
de
apreender o sentido do óbvio,
o poema é a libertinagem das palavras,
e todo parto é contração dolorosa
(ainda que cheia de gozo)
Após o
parto pertence ao outro,
libertino
que é,
transfigura-se outra vez.
Ele agora é do mundo
ResponderExcluirmas digo poeta
ele é lindo
por que verseja sobre
a gestação do verso
momento que a poesia
é parida
momento em que ganha o mundo
mas saiba que tem aborto
tem contracepção
e algumas depois de nascidas
não larga a saia
da gente
poema mui lindo
Luiz Alfredo - poeta
que lindooooo!!!!!!!! nossa .... obrigada por compartilhar!
ExcluirEsse é d+ tb Raquel
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