Entristeço como tudo na natureza,
como coisa que sou
sucumbo aos tormentos cotidianos.
Enrijeço.
Mas dentro,
é colóide.
e o pavor que em mim mora
reverbera-se
em todas as formas
há dias de estoicismo,
há dias de queda,
há dias de pranto,
se salto pra fora
assusto-me
em quantos
sou capaz de fazer,
Quando alegre,
Também sou coloidal
Fora e dentro,
e as agitações de dentro,
amplificam as cores, cheiros
sons, texturas ....
No estado de
“nem alegre, nem triste”,
É o colóide de dentro,
que torna os tormentos cotidianos
um pouco menos
claustrofóbicos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Uma coletânea
O Desacanhamento poético virou um pequeno ebook... tentei organizar a produção ao longo desses dez anos! É algo pequeno, mas uma forma de ...
-
Do entorpecimento da amizade [p/ Raquel Beatriz] Algumas pessoas Permanecem com m smo súb to qu esqu c mos de quando de quando de qu...
-
(Para Patrícia) Temo o tempo Ladrão de minha feminina vaidade, temo o tempo, pelo constante...
-
Só sei existir quando me parto, para enfim ser possível transfigurar só sei existir quando parte de mim, es ca pa a a a sublima a a a ...
pra variar, mais do seu lirismo de primeira raquel!!
ResponderExcluirparabéns pelo poema!
abraço.
adorei tia quel :D
ResponderExcluir