Entristeço como tudo na natureza,
como coisa que sou
sucumbo aos tormentos cotidianos.
Enrijeço.
Mas dentro,
é colóide.
e o pavor que em mim mora
reverbera-se
em todas as formas
há dias de estoicismo,
há dias de queda,
há dias de pranto,
se salto pra fora
assusto-me
em quantos
sou capaz de fazer,
Quando alegre,
Também sou coloidal
Fora e dentro,
e as agitações de dentro,
amplificam as cores, cheiros
sons, texturas ....
No estado de
“nem alegre, nem triste”,
É o colóide de dentro,
que torna os tormentos cotidianos
um pouco menos
claustrofóbicos.
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Uma coletânea
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Entre a mulher que sou e a casa que se faz há vagos de espaços demoradamente preenchidos como se tulhas fossem. Ao fim do dia qua...
pra variar, mais do seu lirismo de primeira raquel!!
ResponderExcluirparabéns pelo poema!
abraço.
adorei tia quel :D
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