pessoas,
coisas,
cidades.
Ao atravessar o tempo,
guardamos várias cidades natais.
Podemos até desejar esquecer,
mas elas seguem com a gente.
Quando voltamos,
a cidade diante dos olhos
é outra.
Não sabemos bem,
o que mudou,
às vezes, sabemos.
É assim como um estranhamento.
Há delicados fios,
que nos prendem nas cidades natais,
enquanto existir um,
haverá pelo que retornar.
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