( há sempre o sentir falta que tanto espaço ocupa)
Percorro o exílio
Próprio do homem,
Exílio geográfico
Que torna tão absurdamente presente
A ausência
Por momentos perco a compostura,
e desprendo a carapaça.
Percorro o exílio
Próprio do homem.
Expulso do paraíso
Impelido a viver
Exilado em si
Levando a vida
nos dois ombros.
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Excelente! Gostei muito.
ResponderExcluirTransmite os sentimentos típicos da distância.
Linda poesia, continue com seu 'desacanhamento poético" vale a pena.
ResponderExcluirObrigado pela visita ao meu blog, um abraço.
que torna tão absurdamente presente a ausência.
ResponderExcluirme mata raquel.