terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sobre a saudade

                                                 ( há sempre o sentir falta que tanto espaço ocupa)

Percorro o exílio

Próprio do homem,
Exílio geográfico
Que torna tão absurdamente presente
           A ausência

Por momentos perco a compostura,
e desprendo a carapaça.

Percorro o exílio
Próprio do homem.
Expulso do paraíso
Impelido a viver
Exilado em si
Levando a vida
nos dois ombros.

3 comentários:

  1. Excelente! Gostei muito.
    Transmite os sentimentos típicos da distância.

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  2. Linda poesia, continue com seu 'desacanhamento poético" vale a pena.
    Obrigado pela visita ao meu blog, um abraço.

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  3. que torna tão absurdamente presente a ausência.

    me mata raquel.

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