Estou desabitada de mim,
o corpo caminhante, oco.
onde terei colocado minha alma?
olhar meu próprio vazio.
como esses versos que escorrem espaçados no branco da página
vagarosos.
é preciso tanta força para que o negro da tinta se desenhe
um tanto de força e outro tanto de dor.
se me imprimo no papel,
é pelo desejo de me habitar.
olhar meu próprio vazio.
se jogar nesse abismo de si,
assim como se fossem águas paradas
e ser tragada, porque embaixo
minhas águas são revoltas
ás vezes me afogo.
desejo me habitar,
assim com o mesmo cuidado que esses versos foram se desenhando.
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