terça-feira, 7 de junho de 2016

Pequena crônica poética – a cidade do som

Esta não é uma cidade para se guardar pelos olhos.
Amar pelos olhos é fácil.
A cidade de dois rios, uma linha e relevo intumescente
será guardada pela exceção:
o som metálico da máquina a mover-se pelos trilhos.
Música do deslocamento.
À noite quando em estado insone,
posso ouvir.
Por vezes o som mistura-se nos sonhos,
É meu desvario libertar o som

Torná-lo incorpóreo. 

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