As montanhas fecham a cidade
eu me fecho por entre as casas baixas
na mais completa solitude
em diálogos imaginários.
Na cidade solitude habito sempre o meio,
no espaço reduzido da quadricula quarto
a vida alheia invade tênues demarcações do território.
Espreito as domesticidades vizinhas
ciente de pairar por sobre as coisas da pálida cidade.
por sorte na cidade solitude é possível abrir a fenda em si mesmo,
com toda a dor.
1a vez aqui estou absolutamente encantado com os teus poemas!
ResponderExcluirRaquel, cada palavra gritou por mim. Se fez minha fenda. Obrigada
ResponderExcluirSempre me encontro só:
ResponderExcluirna multidão ou entre montanhas.
fenda
ResponderExcluirfresta
festa?
.
belo poema!
abs.!