sábado, 8 de setembro de 2012
Pequena crônica poética - Cidade solitude
As montanhas fecham a cidade
eu me fecho por entre as casas baixas
na mais completa solitude
em diálogos imaginários.
Na cidade solitude habito sempre o meio,
no espaço reduzido da quadricula quarto
a vida alheia invade tênues demarcações do território.
Espreito as domesticidades vizinhas
ciente de pairar por sobre as coisas da pálida cidade.
por sorte na cidade solitude é possível abrir a fenda em si mesmo,
com toda a dor.
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