( minha pequena Corumbá de Goiás)
Por vezes era eu na sua pequenez,
nas ruazinhas tortas,
no desalinho da torre,
devagar entranhei em seus lugarejos,
tão meus ficaram os cotidianos.
As partes do corpo
foram sua exata medida,
pernas nos morros,
olhos esverdeados no verde ainda despido do cinza humano,
ouvidos nos zunidos das muriçocas ... nas alvoradas da banda
apenas um corpo.
No instante da divisão,
São dois pares de olhos
que se embaçam no abraço
comungado.
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Lindo.... palavras escritas por uma sabia mulher, que por fim agora eterna Corumbaensse...
ResponderExcluiramo muito você! amiga de coração.... G
me ensina a fazer poesia? D.
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