Sussurro no ouvido de Deus,
Porque pequena que sou,
Admiro-me com as grandezas do mundo
Com a dor do mundo.
Sussurro no ouvido de Deus.
Sem conseguir alcançar seus mistérios.
Quando todo meu ser,
deleita o dom
de sentir a vida
com toda gama de cores existentes.
[das frias ás vibrantes]
do riso frouxo a lágrima estridente
todo antagonismo de viver.
É Deus sussurrando
de volta.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Origem do fado
Em mim tantos resquícios dela,
[Dela que germinou em seu ventre]
Então quando o fado causa arrepios
Relembro da origem desse alumbramento
Ela achava as falas do português matriacal lindas.
Envaidecida com o cantor.
Quando as partes do meu ser
tocam com o fado
foi por aprendizado sonoro.
[Dela que germinou em seu ventre]
Então quando o fado causa arrepios
Relembro da origem desse alumbramento
Ela achava as falas do português matriacal lindas.
Envaidecida com o cantor.
Quando as partes do meu ser
tocam com o fado
foi por aprendizado sonoro.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Poesia em prisão de ventre
A poesia lá dentro presa.
Num estado de profunda mudez.
E sobre todas as coisas a poesia gritaria...
Estática sou quando não grito na poesia,
Não ao verso,
Não à cada letra
Não à cada ponto e virgula.
Poesia em prisão de ventre,
Sem causa nem motivo aparente.
A falta da poesia
Em mim,
Olhos abertos
e total cegueira.
Num estado de profunda mudez.
E sobre todas as coisas a poesia gritaria...
Estática sou quando não grito na poesia,
Não ao verso,
Não à cada letra
Não à cada ponto e virgula.
Poesia em prisão de ventre,
Sem causa nem motivo aparente.
A falta da poesia
Em mim,
Olhos abertos
e total cegueira.
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