O passar dos anos
corrói minha matéria,
esta que sinto com
meus dedos,
vai deixando vestígios.
Ao mesmo tempo
que alarga
o que dentro tenho,
em meus outubros
descubro certas coisas,
certos ângulos
que destemperadamente
abrem um sorriso,
ou uma lágrima,
ou não sei ao certo,
não sou eu quem controla
me surgem.
O alargamento de mim,
faz com que os
tempos
se misturem,
de forma
que em certos momentos,
as lembranças
sucumbem diante de seu peso,
é quando arrebenta
a vontade de continuar
de forma imutável
e a impossibilidade de fazê-lo,
é só o alargamento em mim,
que me faz muda
,diante das circunstâncias
previsíveis e incompreensíveis,
a todos homens e mulheres.
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Raquel, obrigado pelo seu comentário em meu Blog.
ResponderExcluirEntrei aqui pra agradecer e, surpresa, encontro poesias lindas. Você já publicou algo em sites de literatura? É bom para dar visibilidade e divulgar seu blog. Tente no http://portugues.agonia.net/ é só se inscrever e postar. Depois de uma análise, eles publicam. E vão publicá-la, tenho certeza.
Você estuda, em que área? Letras?
Boa sorte e siga, em frente.
abraços, Valéria
raquel! sempre passo aqui mas escrever qualquer coisa no seu blog seria expor deliberadamente minha terrivel aptidão para formar qualquer verso maior que um simples ditado popular.
ResponderExcluirVc estuda? Letras?
que orgulho... x]