- “Sua filha é linda”
- Foi tão difícil, meses tentando.
- Olha ela chorou!
- Escutou minha voz, mamãe já vai. Criança quando chora é fome ou sono.
- Crescem tão rápido. Só tenho sobrinhas, já moças.
- Você partiu meu coração agora, dói pensar nela grande
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Do olhar-se (nº 1)
Despi-me das vestes
Que cobrem
Minhas vergonhas
Meus pudores
Agora é o corpo
Essa crueza
Na frente do espelho
O vinco
A pele
O estranhamento
Dos músculos
De si
Dos dias que passam
Da imagem que se projeta
E daquela que está introjetada.
Que cobrem
Minhas vergonhas
Meus pudores
Agora é o corpo
Essa crueza
Na frente do espelho
O vinco
A pele
O estranhamento
Dos músculos
De si
Dos dias que passam
Da imagem que se projeta
E daquela que está introjetada.
Sensação visual
A luz oblíqua
Recobre as casas
As ruas
As pessoas
Uma luz amarelada
que se anuncia
todos os dias
próximo as cinco da tarde.
É esmaecida
Com tons sépia
Desgastada pelos anos,
É única.
Próximo as seis
Por detrás daquele alto
Se retira.
Já tendo me penetrado.
Recobre as casas
As ruas
As pessoas
Uma luz amarelada
que se anuncia
todos os dias
próximo as cinco da tarde.
É esmaecida
Com tons sépia
Desgastada pelos anos,
É única.
Próximo as seis
Por detrás daquele alto
Se retira.
Já tendo me penetrado.
Das inutilidades escritas e ditas
Estes dedos
só conseguem teclar
preguiçosamente
as linhas
em estado de auto-avaliação
egocentrismo
só sei falar daquilo que vejo
através
olho-mágico
de mim mesmo.
expiação
do ser.
só conseguem teclar
preguiçosamente
as linhas
em estado de auto-avaliação
egocentrismo
só sei falar daquilo que vejo
através
olho-mágico
de mim mesmo.
expiação
do ser.
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