Homens ergueram com suas mãos grossas,
paredes sólidas... de pouco prumo,
de pouco esquadro,
há séculos velam a cidade.
Por dentro balbucios ecoam,
no silêncio,
paredes sólidas,
guardam a fé dos homens
há séculos.
Há séculos,
o mistério é o mesmo.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Pequena crônica poética – a cidade em mim
A cidade me habita, sou em suas ruas,
casas, recantos...
sou em seus gestos rotineiros,
|por isso o aceno para o senhor a tomar sol|
Todos os dias são de revelação.
casas, recantos...
sou em seus gestos rotineiros,
|por isso o aceno para o senhor a tomar sol|
Todos os dias são de revelação.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Síndrome Abaporu
Algumas vezes eu sinto
minhas extremidades
agigantarem-se,
inchadas por uso,
reclino na fadiga
cheia de gratidão.
minhas extremidades
agigantarem-se,
inchadas por uso,
reclino na fadiga
cheia de gratidão.
Assinar:
Postagens (Atom)
Uma coletânea
O Desacanhamento poético virou um pequeno ebook... tentei organizar a produção ao longo desses dez anos! É algo pequeno, mas uma forma de ...

-
Entristeço como tudo na natureza, como coisa que sou sucumbo aos tormentos cotidianos. Enrijeço. Mas dentro, é colóide. e o pavor que...
-
Entre a mulher que sou e a casa que se faz há vagos de espaços demoradamente preenchidos como se tulhas fossem. Ao fim do dia qua...
-
Os pés saltitam por sobre As calotas pétreas, Se chove, As pernas se projetam, em salto, sobre a capistrana cheia de água. Tod...