Aqui há um rio,
a cidade passa pelo rio,
a manhã de julho
arrepia meus pêlos
os olhos se embaçam
na neblina ...
que pinta o rio no céu,
pintura que se sublima.
Espetáculo matinal.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Uma coletânea
O Desacanhamento poético virou um pequeno ebook... tentei organizar a produção ao longo desses dez anos! É algo pequeno, mas uma forma de ...
-
Do entorpecimento da amizade [p/ Raquel Beatriz] Algumas pessoas Permanecem com m smo súb to qu esqu c mos de quando de quando de qu...
-
(Para Patrícia) Temo o tempo Ladrão de minha feminina vaidade, temo o tempo, pelo constante...
-
Só sei existir quando me parto, para enfim ser possível transfigurar só sei existir quando parte de mim, es ca pa a a a sublima a a a ...
raquel!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirarrepiei, de verdade. Fiquei agradecido a Deus por vc ter escrito este poema.
em primeiro lugar, a cidade passa pelo rio!!!! Lindo, porque é sempre o rio que passa. Essa tirada de foco, da cidade para o rio, é muito legal, porque quem chega depois é a cidade mesmo, o rio que é a constante, o substrato.
Agora, essa descrição da neblina, é linda: ela pinta o rio no céu!!!!!! Uma pintura que sublima, como naftalina!!!!!! Gente. Muito bom mesmo. Tem um poema do João Cabral de Melo Neto que se chama 'Tecendo a manhã', que acho belíssimo, simplesmente explicando o que é o amanhecer. Você fez o mesmo, com a mesma qualidade, sobre a neblina. Obrigado.
É muito fácil compreender o porquê que poemas e textos tão belos quanto esse, que alcançam a alma e tornam o dia do leitor mais bonito, não tem muitos comentários.
ResponderExcluirÉ porque, após ler, ao leitor faltam as palavras.
...entendi... e adorei.
ResponderExcluirbeijus !
Raquel... Acho esse seu poema um dos mais bonitos da lingua portuguesa. Pelo menos dos que já li.... De verdade!
ResponderExcluir